O que visitar no Parque Nacional da Tijuca

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Localizado no coração do Rio de Janeiro, o Parque Nacional da Tijuca foi criado em 1961 e reúne algumas das atrações mais cobiçadas da “Cidade Maravilhosa”, além de ótimas opções de passeios para o público que gosta de ecoturismo e esportes de aventura

Proteger o Corcovado e o monumento Cristo Redentor. Só isso já faria do Parque Nacional da Tijuca um lugar tão especial na cidade do Rio de Janeiro, mas o parque é muito mais que isso: ele simplesmente protege a primeira floresta replantada do mundo, uma infinidade de trilhas e cachoeiras, além de ruínas históricas heranças do tempo das fazendas de café. Tudo isso bem no centro do Rio de Janeiro. O Parque Nacional da Tijuca é sem dúvida uma peça fundamental para fazer do Rio de Janeiro a conhecida Cidade Maravilhosa.

Além de estar presente em quase todas os principais cartões postais do Rio de Janeiro e ser uma excelente alternativa de lazer para os cariocas e turistas, o Parque Nacional da Tijuca tem muita história: suas florestas são resultado do primeiro grande projeto de reflorestamento do mundo. Após a destruição quase total da floresta para produção de carvão e plantio de café, as fontes de água que abasteciam a cidade começaram a secar, depois disso se inicializou um processo de desapropriação das fazendas de café na região e replantio de mais de 100 mil árvores.

Hoje quem visita o Parque Nacional da Tijuca, consegue ver como a natureza tem uma incrível capacidade de recuperação quando o homem percebe os impactos que causa e toma medidas concretas.

O que fazer no Parque da Tijuca


Foto: Luciola Vilella / MTUR

Corcovado e Cristo Redentor

A principal atração da cidade está localizada sobre uma montanha de pedra com 704 metros de altitude. Avistado de toda cidade do Rio de Janeiro, este monumento do Cristo Redentor foi eleito em 2007 uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno e uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo. A estátua foi inaugurada em 12 de outubro de 1931, depois de cerca de 5 anos em obra, e tem 38 metros de altura e aproximadamente 1.100 toneladas. É a segunda maior estátua do Cristo do mundo.

Circuito dos Picos

O Circuito dos Picos tem aproximadamente 19 quilômetros de extensão e passa pelos dez principais picos do Setor do parque nacional, incluindo os famosos Pico da Tijuca e Bico do Papagaio.

Recomenda-se 2 ou 3 dias de caminhada, que podem ser percorridos separadamente. A trilha se inicia no portão da Praça Afonso Viseu e segue em direção ao Excelsior, passando por inúmeros atrativos naturais e históricos culturais ao longo de todo seu trajeto, como a Pedra do Conde, o Morro do Anhanguera, o Mirante do Excelsior, o Pico da Tijuca, o Bico do Papagaio, o Morro da Taquara, o Museu do Açude e o Mirante da Cascatinha.

Estrada das Paianeiras

Os pés do Cristo Redentor, a estrada das Paineiras é uma das suas vias de acesso. Ao longo do caminho o visitante encontra algumas fontes de água mineral, além de vários mirantes com vistas excepcionais da Zona Sul da cidade, incluindo a Lagoa Rodrigo de Freitas, as praias de Copacabana, Ipanema, Leblon e o Monumento Natural das Ilhas Cagarras. Nos finais de semana o trecho de 5 Km é exclusivo para pedestres.

Mirante Dona Marta

O Mirante Dona Marta está localizado na Estrada das Paineiras, a 364 metros de altitude. Sua posição geográfica privilegiada, proporciona ao visitante uma vista detalhada da Cidade do Rio de Janeiro com vista direta para a Praia de Botafogo e o monumento natural do Pão de Açúcar.

Vista Chinesa

Do mirante da Vista Chinesa pode-se ver uma deslumbrante paisagem, como praticamente toda a zona sul da cidade e a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Cascatinha Taunay

A exuberante queda d’água tem 30 metros de altura e encanta todos os visitante que passam pelo Parque Nacional da Tijuca. Considerada um dos pontos turísticos que melhor retrata a floresta, a cachoeira recebeu esse nome em homenagem ao pintor francês Nicholas Antoine Taunay.

Grutas

Ao longo da Trilha Ciruclar Interna encontra-se um circuito de grutas, entre elas as Grutas do Belmiro e Luis Fernandes, que homenageiam dois homens que atuaram no reflorestamento da região em diferentes épocas e a caverna dos Morcegos, formada por uma imensa fratura com profundidade de mais de 100 m.

Bico do Papagaio

O Bico do Papagaio tem 989 metros de altitude e é um dos picos mais frequentados do parque. Seu nome vem de sua semelhança com um bico de papagaio e de seu cume é possível contemplar uma das vistas mais fantásticas da cidade.

Pedra da Gávea

Com 842 m de altitude, a Pedra da Gávea sempre foi uma referência para os navegadores por sua localização e formato. Somente em 1830 as primeiras expedições começaram a ser empreendidas ao seu topo, e desde então, recebe grande número de visitantes em suas trilhas e encostas rochosas, tornando-se um ícone carioca para a prática do montanhismo.

Pedra Bonita

A Pedra Bonita tem 696 m de altitude. Além de excelente mirante, o local também abriga uma plataforma e uma rampa de salto.

Como chegar na Floresta da Tijuca


Foto: Luciola Vilella / MTUR

O Parque Nacional da Tijuca pode ser visitado por diferentes caminhos de diferente modos, a pé, de bicicleta, motocicleta, carro e ônibus. Para conhecer a Estátua do Cristo Redentor e o espetacular Mirante do Corcovado, é oferecida também a opção do trem, com percurso pela Estrada de Ferro Corcovado, que se inicia na Estação localizada na Rua Cosme Velho. Diversas empresas de turismo fazem circuitos no Parque em veículos especiais.

Os interessados em conhecer o Setor Floresta da Tijuca, devem utilizar o acesso principal localizado na Praça Afonso Vizeu, no Alto da Boa Vista. Este pode ser realizado subindo-se a Estrada do Alto tanto em direção à Barra da Tijuca (Av. Edson Passos) quanto em direção à Tijuca (Estrada das Furnas). Nesse caso, as linhas de ônibus indicadas são 301, 333, 308, 309 e 345. A Cachoeira das Almas, local liberado para banho nesse setor, fica a aproximados 3 quilômetros da entrada do Parque.

Aos que desejam visitar o Setor Serra da Carioca, sugerem-se os acessos pelos bairros Cosme Velho (R. Almirante Alexandrino) ou Alto da Boa Vista (R. Amado Nervo), ambas em direção às Paineiras e Corcovado. As linhas 583, 584, 569 e 570 são algumas das opções para se chegar ao Cosme Velho, local onde o visitante deve descer e seguir em carro particular, van ou táxi até as Paineiras, desfrutando de inúmeros mirantes ao longo da Estrada do Redentor. Outra opção é subir pela Rua Pacheco Leão em direção à Vista Chinesa e Mesa do Imperador. Quem deseja conhecer a atração caminhando, é possível pegar um ônibus da linha 409 e descer no ponto final, localizado no Horto e seguir pela estrada até entrar no Parque Nacional da Tijuca.

O Setor Pedra Bonita/Pedra da Gávea tem acesso pela Barra da Tijuca (Estrada Sorimã) e São Conrado (Estrada das Canoas), sendo indicado principalmente aos praticantes de voo livre e montanhismo em geral. É necessário transporte particular para chegar ao início da trilha da Pedra da Gávea ou pegar um ônibus em São Conrado (448 – Maracaí), que sobe pela Estrada das Canoas e segue até o Alto da Boa Vista passando pela Estrada da Pedra Bonita. Esse acesso leva à rampa e aos atrativos da Pedra Bonita e Pico da Agulhinha.

Melhor época para visitar o Parque Nacional da Tijuca


Foto: Luciola Vilella / MTUR

A cidade do Rio de Janeiro tem clima privilegiado e recebe turistas o ano inteiro. O destino possuí uma média anual de 24°C, com dias abertos e sem muita chuva. Durante o verão o clima da cidade chega ao ápice e o calor é intenso em todos os dias da estação, podendo passar facilmente a casa dos 40°C. Essa é a época perfeita para desfrutar das cachoeiras que o parque abriga.

Para fazer caminhadas e conhecer as trilhas na região, a melhor época é o outono e inverno, quando o clima é mais ameno e úmido.

Onde se hospedar


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